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Em 2016 os amantes da categoria naked, sobretudo aqueles que gostam (e têm dinheiro) para ter uma moto potente na sua garagem ficaram felizes com a apresentação da Kawasaki Z900 ABS no Salão de Motos de Milão (Eicma), que aconteceu em outubro. Agora o fabricante japonês anunciou o início das vendas do modelo que substituirá a consagrada Z800. A mudança acontecera na Europa e depois, gradativamente, nos demais mercados – entre eles o Brasil.

A nova Kawa usa motor de quatro cilindros em linha e comando duplo de válvulas. Cada cilindro tem quatro válvulas e é alimentado por um injetor de gasolina da marca Kehin com 36 mm de diâmetro. Capaz de atingir 125 cv a 9.500 rpm, o destaque fica para o torque de 10,1 kgf.m a 7.700 giros. O câmbio de seis marchas e a embreagem deslizante completam o conjunto motriz.

Suspensão

A suspensão dianteira usa garfos invertidos (upside-down) com regulagem total e curso de 120 mm. Na traseira o sistema também permite a regulagem e oferece 140 mm de curso. Ainda falando em ciclística, o novo quadro em treliça foi inspirado na H2R e pesa somente 13,5 kg. Rodas em liga leve de 17 polegadas usam pneus Dunlop 120/70 ZR, na frente, e 180/55 ZR atrás. Equipada com sistema de freios ABS, usa disco duplo na dianteira, 300 mm, que são “alicatados” por pinças de quatro pistões. Na traseira o disco único, de 250 mm, usa pinça de um pistão.

O banco baixo (a apenas 795 mm) oferece a sensação de segurança para os pilotos de menor estatura. Associado a isso, o peso reduzido do modelo – de apenas 210 kg em ordem de marcha – e o baixo centro de gravidade – faz dessa naked uma moto bem amigável e fácil de pilotar. Porém exigirá muito cuidado com as partes baixas da moto, pois ela está apenas 130 mm do solo.

O tanque tem capacidade para 17 litros e o fabricante declara, na Europa, o consumo médio de 18 km/l, projetando uma autonomia teórica superior a 300 quilômetros.

O modelo será vendido na Europa por 8.899 Euros na versão com ABS – cerca de R$ 29.000 na conversão direta. Mas antes de chegar às lojas a nova Kawa terá que enfrentar as críticas da mídia especializada do “Velho Mundo” que lamentou a ausência de recursos eletrônicos como o controle de tração ou mapeamento do motor.

 

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